TUDO SOBRE A VIGEM À AMAZÔNIA
É com muita alegria que partilho com vocês muitas coisas bacanas que aconteceram em minha viagem ao Pará (Castanhal, Santa Maria e Balém do Pará) que aconteceu de 6 a 14 de abril de 2011. Vivi muitas aventuras, surpresas, pesquisei para minha próxima exposição e também ministrei cursos de danças circulares, um curso para professores, uma palestra de empreeendedorismo para jovens, conheci pessoas incríveis e ganhei até um festa de aniversário surpresa com direito a homenagens, música ao vivo, e o maior presente, cerca de 80 amigos e familiares reunidos para celebrar o dis 11 de abril comigo.
Na chegada à Belém, Izabel, uma querida amiga de Jacareí/SP e eu, fomos recepcionados por alguns amigos do movimento de Danças Circulares e pela equipe da ECOJÒIAS da AMAZÔNIA, que nos levou até sua empresa para fecharmos uma parceria para minha próxima coleção (Vejam no blog da empresa). No dia seguinte, já em Castanhal, fomos à feira com minha irmã, para fazer algumas fotos e também comprar frutas regionais (pupunha, bacurí, uxi, rambutã, mangostão) e também compramos caranguejo e siri, pois aprecio muito frutos do mar e dos rios de minha região.
Ministrei cursos e palestras que vocês poderão ver em nosso blog "Guata nas escolas"
Visitasmos duas vezes um espaço chamado "ARTE FAZENDA" da artsita plástica IZER CAMPOS, que fica na VILA DO APEÚ, uma vila centenária de minha cidade natal, Castanhal. Lá encontro a síntese da relação homem-arte-natureza, uma pousada com atelies de arte em vários pontos, igarapés, açudes, bicas, cabanas, e especialemte montada para receber grupos para trabalhos relacionados à arte e evolução humana. Adoro esse lugar, e sempre que vou lá me nutro do melhor da arte e do jeito de "viver amazônico".
Parabéns Izer, o seu cantinho está cada vez mais bonito!!!!
Para comemorar meu "Pré-aniversário" foi com muitos amigos das danças circulares comer camarão e peixe com açaí na Estação das Docas em Belém... Nossa foi maravilhoso, muito divertido, o espaço, a música, a companhia, a comida e o visual imponente da Baia do Guajará, deixou o tempero de tudo mais saboroso ainda, e para finalizar com "chave de ouro" um sorvete de bacurí de sobremesa.
Uma surpresa com direito a música ao vivo com uma voz belíssima de minha prima, depoimentos em vídeo de familiares, minhas c0midas prediletas( Vatapá, pato no tucupí feito por minha mãe, arroz paraense, creme de cupuaçu e bolo de aniversário com recheio de cupuaçu feito pela Malu) e juntar cerca de 80 amigos e familiares na segunda-feira a noite (11 de abril) foi o melhor presente e o ponto alto de minha viagem, fiquei muito emocionado, muito mesmo.
No dia seguinte após ministrar um curso rápido para professoras em Santa Maria do Pará, foi até pertinho de Taciateua, onde tomei um banho de igarapé e matei um pouco a saudade do "Terreno do Janu" lugar inspirador, um verdadeiro paraíso, onde a natureza, intocada, explode em cores e em vida. Esse local, é minha inspiração para muitas de minhas criações, inclusive uma de minhas obras mais conhecidas o painel "O Bananal do Terreno do Janu"
Para despedirme de Belém, dancei com amigos e com 'novos amigos' pertinho do Ver-o-Rio, em Belém, e fechamos a noite em boa companhia, com um gostoso café na Estação das Docas em Belém do Pará.
Meu Pará e Amazônia queridos, toda a tua gente, o teu cheiro, tua fauna e flora, pulsam em minhas veias... A dança das tuas águas de multi cores e sabores, me guiam em meu caminhar, e essa fonte, da qual bebo um néctar inspirador em cada visita que faço à minha terra, me faz renascer para a arte, para a vida e para a missão que tenho em meu coração... Levar a tua dança, tua música, tua arte, tua gente e a tua cultura para tocar o coração e alegrar a vida das pessoas onde quer que eu vá, pois se meu próprio nome, Guataçara, já me fala de um "andarilho e viajante" que eu seja sempre esse cidadão do mundo, e, onde quer que eu vá, vou levar sempre minha farinha, a minha pimenta no tucupí e minha cultura comigo, enchendo minha mala de iguarias para compartilhar com meus irmãos universais, mas onde quer que eu vá, sempre vou lembrar que meu coração é AMAZÔNICO, é PARAENSE, e é BRASILEIRO e meu sangue é vermelho como a bandeira de minha terra, roxo, forte e grosso como o açaí bem maduro amassado por mãos caboclas.
Obrigado a todos por tantos presentes....
Minha terra, minha gente.... minha vida!
Guataçara Monteiro
